Em mim não pode haver erro...
No dia 25/05/2013, no programa www.inricristo.tv , o internauta Donald Mc Fly, de Boa Vista, fez a seguinte pergunta:
“- Quando o Inri afirma que nele não pode haver erro, o que ele quer dizer com isso? Ele não erra nunca? Não seria uma afirmação muito forte?”
Essa questão se baseia nas palavras que INRI profere durante o sermão: “Se vedes em mim alguma coisa ou ato aparentemente faltoso e injustificável, o erro não está em mim, e sim na maldosa ótica de vossa visão. Em mim não pode haver erro porque sou puro e vim sem livre-arbítrio a este mundo só para executar a vontade do Ser Supremo e perfeito que me reenviou. E quando ousais julgar-me, estareis sendo julgados por Ele, meu PAI, SENHOR e DEUS”.
Qual o sentido de INRI fazer tal afirmação?
Há dois mil anos, quando ele, Cristo, matou a sede com a água servida por uma samaritana (João c.4 v.7), aquilo era um erro aos olhos dos escribas e fariseus, os doutores da lei que se consideravam eleitos de DEUS. Mas Cristo veio e surpreendeu a todos, pois ele não discriminava aquela mulher devido à origem dela, e sim ele a viu pelo espírito, por isso não teve medo de se acercar e até estabelecer um diálogo.“Imagine, que absurdo, ele se dizer o Messias, o prometido de DEUS, e se aproximar de uma mulher impura...” Onde estava o erro? Em Cristo ou no pensamento maldoso dos seus opositores?
Outro exemplo foi o de Maria Madalena... imaginem só Cristo defendendo uma adúltera! Que absurdo! E mais uma vez ele surpreendeu os que estavam na iminência de apedrejar aquela mulher, dizendo: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra...” (João c.8 v.7). Depois ele disse à mulher:“Vá e não peques mais” (João c.8 v.11). Ou seja: ao invés de compactuar com o pensamento judicioso, preconceituoso dos acusadores, Cristo os levou a refletir sobre os seus próprios erros antes de julgar os erros dos outros.
Teria sido um erro quando Cristo ceava com os publicanos, coletores de impostos, servidores de César? (Mateus c.9 v.11) Aos olhos dos que se consideravam cumpridores da lei de Moisés, aquilo era um absurdo, misturar-se com o povo, contaminar-se com os pecadores, os ignorantes dos preceitos da Torá! E quando ele expulsou os vendilhões do templo em Jerusalém! Pura heresia! (João c.2 v.15)
Agora não é diferente... quando INRI praticou o Ato Libertário no histórico 28/02/1982, muitos não compreenderam o significado; aos olhos profanos, INRI cometeu um erro, uma insanidade, afinal ele deveria reconhecer que aquela era a estátua de Cristo e Cristo jamais quebraria a estátua de Cristo! Houve até quem se revoltasse dizendo: “Ele colocou os pés num lugar sagrado...” Ou seja, naquele momento ele demoliu, reduziu a cinzas os castelos erguidos pela fé em um Cristo folclórico que só existe na imaginação dos incautos.
Quando INRI aceita participar de programas de humor... também poderia ser considerado um erro, afinal se Cristo voltou à Terra, ele tem que falar nos programas sérios, com ênfase jornalística, e jamais poderia se submeter a brincadeiras, gozações... Acontece que, via de regra, os programas “sérios” estão comprometidos com o sistema estabelecido pelo Sinédrio e o César contemporâneos, logo não tem espaço para o INRI. E se os humoristas conseguem do INRI a reciprocidade do bom humor, por que não expor-se de uma forma descontraída, livre, sem preconceitos?
INRI põe em xeque todas as religiões afirmando que religião (religaire), quando não um equívoco, é um embuste. INRI afirma que DEUS, o CRIADOR Supremo, está presente em cada célula que compõe nossos corpos, em cada partícula de nosso sangue, está permanentemente vivo em cada átomo do Universo, ninguém pode desligar-se dEle. Logo, se ninguém pode desligar-se de DEUS, como pode alguém querer religar (religaire) outro ser humano a DEUS? Todavia, tal afirmação, aos olhos dos ditos religiosos, mercantilistas da fé, fariseus contemporâneos, é uma heresia, uma afronta, um sacrilégio.
A verdade é que INRI não tem nada a esconder, não tem nada a temer... Ele tem cacife, autoridade para se apresentar em qualquer lugar, até nos ambientes mais inóspitos e inusitados... INRI se garante devido à permanente consciência mística que norteia seus atos e palavras. INRI não tem ambição pessoal, não busca nada para si mesmo; ele veio a este mundo unicamente para cumprir a vontade de seu PAI, SENHOR e DEUS, único Ser incriado, único eterno, único Ser digno de adoração e veneração, onipresente, onisciente, onipotente, único SENHOR do Universo.
"Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres" (João c.8 v.32).
Discípula Adeí - Assessora de Comunicação da SOUST
Fonte: http://www.inricristo.org.br/index.php/pt/doutrina/ensinamentos-essenciais/734-em-mim-nao-pode-haver-erro
Nenhum comentário