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‘Formiga maluca’ brasileira invade EUA e provoca apagões

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Uma nova e irritante espécie de formiga está aterrorizando os EUA. Originária do Brasil e da Argentina, a formiga maluca ('crazy ant') mostra-se imune aos produtos químicos que matam outros tipos comuns do inseto.
Desde que foi detectada pela primeira vez em Houston, em 2002, a formiga maluca espalhou-se para cerca de 21 municípios no Texas, 20 condados da Flórida e alguns locais em Mississippi e Louisiana.

O pesquisador da Universidade de Texas Ed LeBrun, co-autor de um estudo sobre as criaturas, disse ao jornal Daily Mail que as formigas atacam e matam outras espécies, monopolizam as fontes de alimento e desequilibram o ecossistema.

Apesar de estarem na base da cadeia alimentar, as formigas prejudicam as criações de animais e aves por devorarem tudo o que encontram pela frente.

De acordo com a emissora ABC News, os produtos químicos que matam a formiga vermelha mais comum
não são eficazes com as formigas malucas. Os moradores estão sendo orientados a ligar para os serviços públicos de controle de pragas quando encontram infestações em casa.

Os insetos, estranhamente, são atraídos para a fiação e componentes elétricos. Em apenas um ano, elas já causaram prejuízo de US$ 146,5 mil (equivalente a R$ 312 mil), segundo reportagem da ABC News.

Quando uma formiga invade um equipamento elétrico como um transformador, ela acaba eletrocutada. O cheiro atrai outras formigas, que também acabam morrendo e atraindo cada vez mais insetos. Em alguns casos, elas acabam provocando o desligamento de interruptores e provocando a queda de sistemas elétricos, provocando apagões localizados.

Segundo o pesquisador, o maior problema da invasão da formiga maluca é que ela eliminou completamente a formiga vermelha, ou formiga de fogo. "Todo o ecossistema mudou", disse ele.

As formigas malucas são mais comumente encontrados em áreas costeiras com temperaturas mais quentes. Conhecidas cientificamente como 'Nylanderia fulva', elas não têm uma picada dolorosa, mas são um incômodo para os proprietários.


Fonte: Estadão

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